Depois da tempestade chamada "praga"

    Me pergunto o que será que vai rolar após a tal pandemia. À essa altura, eu já não vejo nada sobre o assunto, um silêncio prevalece onde, aqui e ali, apenas uma vez ou outra alguém toca no assunto: máscaras, remédios, tratamentos, algumas mortes...
    Uma onda, quando começou em fins de fevereiro, começo de março, e pelo resto do ano. E agora, décimo mês de 2020, parece que as coisas voltaram a um estado letárgico como se algo menos grave, mas igualmente ruim, tivesse acontecido e todos tivessem se esquecido do outros nove meses anteriores.
    Não vou entrar nos méritos da economia internacional nem nada, não é um assunto que me interessa comentar a respeito no momento (apesar de que ele está diretamente ligado ao que vai acontecer após as coisas se acalmarem de fato e tudo voltar ao "normal"). Há sempre gente que se torna bitolada, cega, paranóica ao absoluto quando crises assim acontecem.
    Tudo isso começou porque um bando de vermelhinhos filhos da puta, liderados por um maldito Ursinho Pooh de bootleg maldito quis esconder do mundo uma crise, pra poder usar isso de veículo pra atingir o mundo todo de todos os lados possíveis. Há quem tenha se rendido, há quem tenha se fortalecido. Isso é interessante de se ver.
    Eu, como um observador maior das coisas, me abstenho de me meter desnecessariamente em tudo e apenas espero. E o que eu vi foi o terror que a humanidade pode alcançar, e parece que tudo aconteceu justamente em 2020 de uma só vez pra compensar o que faltou nos anos passados. Parece loucura pensar isso, mas até agora, tivemos tempos tranquilos. 2019 encerrou suas atividades com a mera suspeita ominosa do covid nas terras amaldiçoadas da Chisney, 2020 começou com ameaças de guerra e toda uma choradeira infeliz e infame. E então, a onda do covid. E eu aqui, sempre vivendo da forma como sempre vivi: jogando YGO, jogando strip poker, escrevendo minhas histórias, assistindo meus desenhos e praticando meus desenhos.
    O que talvez aconteça depois da praga seja um retorno letárgico e comatoso à atividades normais. O lockdown nos fez valorizar mais as famílias, caso você ou outrem as tenha, pois todos juntos em casa despertou novamente aquele sentimento de união e cuidar uns dos outros. Home office é muito mais prático, e home schooling é deveras mais seguro, no país do método Paulo Freire.
    Sejamos honestos aqui, preso em casa você não é obrigado a sair na rua todos os dias e ver gente feia, brigar com o trânsito, ficar irritado com filas...
    Mas, por mais que certas atividades tenham se tornado cômodas e práticas, outras terão de ser novamente obrigatórias e necessárias.
    Talvez, depois da praga, o que aconteça seja um acordar de um sonho, e todo o pesadelo dos meses anteriores, se é que tudo isso vai acabar em 2020 e 2021 seja mais tranquilo, e então, perceber que nada mudou e rebobinar a coisa toda do começo novamente e seguir o roteiro previsto anteriormente.
    Quem sabe?
    Eu não sei. Mas eu vou observar tudo, aqui de cima. Como sempre faço.
    

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